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A saga do cruzamento da Lansdowne e College Street


Textos e Fotos: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com

 

Já uma vez assinei um artigo sobre este malfadado cruzamento. Também já o referi por duas vezes à vereadora do Bairro 18 desta cidade de Toronto onde se enquadra aquelas duas ruas de Toronto. Mas, mais uma vez deixo a explicação sobre o assunto que aflige muitos utentes daquela via citadina. É que quem conduz a viatura para o norte pela Lansdowne Avenue e logo ao passar a Dundas Street West tem obrigatoriamente, se vai na faixa do centro, de virar à esquerda, ou Oeste. Se em caso de seguir na outra faixa, junto ao passeio, tem duas opções, ou de seguir em frente ou virar na College para Este.

Até aqui está tudo bem, ou mal pois o asfalto já não tem as setas a indicar a obrigatoriedade ao condutor (tinha meses atrás mas desapareceu já há algum tempo). Agora, e antes também, a lei afixada naquele pequeno troço da estrada, não é seguida pelo contrário pois mais de 75% dos condutores ou não sabem da existência dessas regras ou estão-se…marimbando.

O certo é que já assisti a um “arreganhar” (acidente) de chapa de dois veículos meses atrás e eu próprio já estive quase a ser “empurrado” para cima do passeio por condutores que não seguem as ordenações da Câmara que é a entidade que governa a implementação destas mesmas regras. Podemos ou não concordar com elas, as regras impostas, mas temos a obrigação de as RESPEITAR.

Ora aqui surge outro problema – é que desde que as setas do pavimento desapareceram e não há visibilidade de sinais, nem nos semáforos, ou afixado nalgum poste no passeio que proíbam essas manobras, aqui, penso, que o condutor que violou essa Lei não seja culpado da infracção. Não é verdade?

Foquei, neste nosso e vosso semanário, este assunto nos últimos dias de gerência do ex-vereador Adam Giambrone. Também o referi, verbalmente, duas vezes à senhora vereadora Ana Bailão que na última vez que a chamei à atenção sobre este caso me referiu estar a zona em estudo pelos respectivos serviços camarários. Já lá vão 7 ou 8 meses e nada. Que estudos são esses, tão complexos (para uma coisa tão simples, penso…) que a senhora, a vereadora Ana Bailão, se referiu dum caso flagrante, e mesmo à vista, que só quem sofre dalguma diminuição visual ou miopia aguda, é que não a vê?

Será também que, lá para a Câmara Municipal, estejam à espera que alguém se “esfarrape”, ou se “esfrangalhe”, num acidente por incumprimento da Lei (sem, com certeza, saber que existe essa Lei naquele local) para de imediato dar-se solução ao caso? E porque razão não é destacado para aquele local patrulhas da polícia de trânsito, com frequência, para autuar os incautos, os prevaricadores ou os que se estão nas “tintas”?

Vejamos o que irá acontecer nos próximos meses. No que respeita às bicicletas foi preciso aquele peão (uma senhora) ser ferido gravemente por atropelamento num acidente com um ciclista desrespeitador (andam aí às centenas pelos passeios ou violando os sinais dos semáforos e de sentido único. Muitos mesmos….) para que agora se faça uma campanha policial para por cobro ao estado de “sítio” que alguns maus ciclistas “implementaram”.

Por favor. Comecem a pôr ordem nisto para não chegarmos, um dia, ao estatuto de… Cidade da Banana.

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